terça-feira, 21 de setembro de 2010

ECOLOGIA CÓSMICA INTERAÇÃO ENTRE O COSMOS E A BIODIVERSIDADE DA TERRA

O astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão diz que o século 21 será o século da ecologia cósmica, com grandes descobertas no campo da meteorologia espacial.

O astrônomo desenvolve a teoria da interação entre o cosmos e a biodiversidade da Terra. Ele explica que os efeitos da radiação solar, assim como a trajetória dos cometas e dos meteóros que ocupam o universo, influenciam o que se passa em nosso planeta.

Ronaldo Mourão faz comparações entre as condições da natureza terrestre e as de outros planetas, como Marte e Vênus, na esperança de poder prever o que nos espera. “Todos os problemas podem ser contornados desde que a gente tenha uma previsão do que pode acontecer”, diz ele. Marte precisa ser estudado porque é um planeta semi-árido e não tem camada de ozônio. Vênus também deve ser observado por causa de seu efeito estufa permanente, que eleva a temperatura a 400° centígrados. A ciência deve aproveitar esses exemplos para desenvolver soluções para a humanidade.

O risco maior que corremos, segundo Ronaldo Mourão, é que o sol se apague. Sem ele, não haverá mais vida. “Mas daqui a cinco bilhões de anos, a civilização será capaz de se deslocar para outros planetas e o homem poderá permanecer no Cosmos”, afirma o astrônomo.

Em relação aos ecologistas terrestres, Mourão não tem boa opinião. Ele acha que eles exageram os perigos do degelo da calota polar e, em compensação, não dão importância suficiente ao acúmulo do lixo nuclear e do lixo espacial.

www.rfi.fr/actubr/articles

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